Órgãos buscam novas alternativas para ampliar receitas próprias

A Secretaria da Fazenda promoveu nesta quinta-feira (2), no Auditório do Memorial do Rio Grande do Sul, uma nova edição das Oficinas de Reeducação para o Gasto Público com gestores da Administração Indireta.  O secretário da Fazenda, Aod Cunha DE Moraes Junior, participarou do evento que reuniu gestores de quase 30 fundações e autarquias gaúchas.
As oficinas, que são uma das ações do Projeto Fazendo Mais com Menos, da Secretaria da Fazenda, reuniram os órgãos que, juntos, investirão em 2009 um montante de quase R$ 100 milhões, conforme a Proposta Orçamentária 2009. O principal objetivo da reunião desta tarde, além de discutir boas práticas de gestão do gasto público, foi analisar alternativas para que esses órgãos ampliem suas receitas próprias.
Aod Cunha destacou que os bons resultados que o governo vem obtendo na promoção do ajuste fiscal só estão sendo possíveis graças ao engajamento de todos os órgãos, que têm nas oficinas um espaço de compartilhamento de boas práticas de gestão. “Seria impossível levar adiante os esforços de ajuste fiscal apenas pela contenção de gastos por parte da Secretaria da Fazenda. Os gestores das áreas administrativa e financeira estão auxiliando na qualificação da despesa antes que ela ocorra, autorizando pagamentos para os quais existe real previsão de receita”.
O diretor adjunto do Tesouro Estadual, Jorge Tonetto, explicou que os esforços para a redução de despesas estão disseminados em vários órgãos da administração direta e indireta. “As oficinas mobilizam os gestores que são diretamente responsáveis pelas despesas, que atuam na ponta, e por isso, na maioria das vezes têm as melhores soluções para a redução dessas despesas. É o trabalho em parceria com estes gestores que está permitindo a redução destes gastos.”
Parte das ações do governo do Estado para reduzir gastos sem comprometer a prestação de serviços públicos, as oficinas estão inseridas no projeto Fazendo Mais com Menos, que tem por objetivo reduzir e qualificar o gasto público, juntamente com outras ações como o Gerenciamento Matricial da Despesa (GMD), o Sistema de Serviços Terceirizados, e o Programa Cota Base Zero.