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Ano de 2021 segue com incertezas para secretários de finanças do Estado

Secretário Marco Aurelio Cardoso durante o encontro virtual
Secretário Marco Aurelio Cardoso durante o encontro virtual - Foto: Divulgação/Sefaz

Nesta terça-feira (23/2), o secretário estadual da Fazenda, Marco Aurelio Cardoso, participou do Seminário de Boas Vindas aos novos secretários de Fazenda e Finanças do Rio Grande do Sul, que assumiram seus cargos após as trocas administrativas do início do ano. O evento foi transmitido no canal do YouTube da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs).

Ao abrir o seminário, o presidente da Famurs, Maneco Hassen, destacou a importância da articulação dos novos gestores num ano muito difícil para as finanças municipais pelos efeitos da crise de saúde. “Com o início das novas legislaturas, esse seminário vem em boa hora, pois o grande objetivo de todos nós é trabalhar para melhorar a vida de todos”, disse. O diretor-geral do Tribunal de Contas do Estado, Cesar Luciano Filomena, também foi palestrante do evento.

O secretário Marco Aurelio abordou três temáticas principais, com um conjunto de temas federativos em discussão que interessam aos estados e municípios, como o novo Fundeb, precatórios, reformas e o acordo relativo à Lei Kandir. Num segundo bloco de iniciativas, destacou a trajetória recente do ICMS. Segundo ele, a perda de arrecadação em 2020 foi de 2,9% em relação a 2019 em valores corrigidos. “Esse dado revela o tamanho do efeito econômico da crise, com uma arrecadação de ICMS R$ 1,3 bilhão abaixo do previsto na Lei Orçamentária”, destacou o secretário sobre a arrecadação que tem 25% do seu valor repassado às prefeituras. “Para todos nós, 2020 foi um ano de muita oscilação, com quedas abruptas de receita em alguns meses e recuperação expressiva em outros.” Também segundo Marco Aurelio, a aprovação do Projeto de Lei 246, no final do ano passado pela Assembleia Legislativa, "evitou uma queda expressiva agora no início de 2021 ao manter o ICMS majorado por mais um ano”. Segundo o secretário, o momento ainda é de muita insegurança para os gestores de fazenda e finanças, especialmente pelos efeitos incertos no ICMS e ISS, tributo municipal.

Ao apresentar as medidas já realizadas para o ajuste fiscal pelo Estado, inclusive com o pagamento em dia para servidores, fornecedores e prefeituras, Marco Aurelio disse que “o ajuste fiscal é a base de longo prazo para a ampliação dos investimentos". Ao encerrar a apresentação sobre os Desafios e as Perspectivas para 2021, destacou a atuação das áreas da Fazenda e colocou as equipes da Contadoria e Auditoria-Geral do Estado, Receita Estadual e Tesouro do Estado à disposição dos novos gestores.

Também em sua fala, o presidente do Conselho dos Secretários Municipais de Fazenda e Finanças do RS (Consef/RS) e Secretário de São Sebastião do Caí, Jônatas Weber, falou sobre os desafios impostos aos gestores municipais de finanças e a atuação do conselho, com seu perfil técnico, em discussões como as reformas tributárias estadual e nacional e o Programa de Integração Tributária (PIT), ampliando a atuação do Consef, criado em 1994.

 

Texto: Ascom Sefaz

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