Prioridade do governo é investir R$ 2,3 bilhões com déficit zero
Secretário da Fazenda destacou as ações do governo Yeda em encontro do Corecon
O ano de 2009 marcará a retomada dos investimentos no Estado, com a manutenção do equilíbrio das contas públicas. Essa meta determinada pela governadora Yeda Crusius foi detalhada nesta terça-feira (10) pelo secretário da Fazenda, Ricardo Englert, em encontro promovido pelo Conselho Regional de Economia, coordenado pelo presidente José Luiz Amaral Machado.
Segundo o secretário, mesmo com o agravamento da crise mundial, o Rio Grande do Sul tem condições de atingir a meta de investir R$ 1,2 bilhão pelas secretarias e órgãos e mais R$ 1,1 bilhão pelas empresas estatais. Se houver um crescimento nominal de 6,8% do ICMS em 2009 em relação ao ano de 2008 e se as despesas ficarem restritas ao volume previsto no orçamento, as metas poderão ser cumpridas.
- Temos um orçamento realista e uma previsão de crescimento da receita conservadora, elaborada no segundo semestre do ano passado, quando começamos a sentir os efeitos da crise. Agora, temos que preservar as conquistas do ajuste fiscal e trabalhar para realizar os investimentos em 2009, beneficiando a população em todo o Estado.
Ao analisar os efeitos da crise, disse que o Estado está articulado, agindo como investidor e articulando com diversos setores para avaliar impactos específicos. Explicou que além de uma série de iniciativas de apoio ao setor produtivo anunciadas pela governadora desde o ano passado, como a retomada do Simples Gaúcho, o Estado também é parceiro do governo federal nas medidas de desoneração de IPI e Imposto de Renda, já que essas contribuições compõem o Fundo de Participação dos Estados e municípios.
Englert explicou que por determinação da governadora, estão sendo priorizados os investimentos que possam gerar mais utilização de mão-de-obra neste momento em que há perdas de postos de trabalho. Esse grupo está agindo no sentido de evitar entraves no processo de alocação dos investimentos, com reuniões semanais e constantes discussões com os setores.