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Lei de Inovação atrai indústria com investimento de US$ 200 milhões ao RS

Lei de Inovação atrai indústria com investimento de US$ 200 milhões ao RS

 

Governadora Yeda Crusius no anúncio, acompanhada de secretários e representantes da empresa coreana(Foto: Jefferson Bernades/Palácio Piratini)

Grande investimento anunciado pela governadora Yeda Crusius nesta quinta-feira (10) consolida o Rio Grande do Sul como polo de alta tecnologia em eletrônica. O Estado terá sua primeira unidade industrial de manufatura de semicondutores (chips): uma fábrica da HT Mícron, joint-venture entre a sul-coreana Hana Mícron e a gaúcha Teikon. Em protocolo firmado com o Executivo estadual, a empresa se compromete a investir US$ 200 milhões, em cinco anos, e criar 1,3 mil empregos diretos. A escolha do RS deve-se a três fatores: incentivos da Lei Estadual de Inovação, qualidade de recursos humanos e boas negociações com o governo.

No anúncio, ocorrido no Palácio Piratini, Yeda Crusius comemorou a conquista "desta saudável disputa em relação a outros estados exatamente pelo fator humano, gente. Isto é, a preparação da nossa mão-de-obra e da nossa qualificação técnica". Definiu a escolha pelo RS e a joint-venture como simbólicas. Foi a Coréia do Sul, hoje potência em Tecnologia da Informação, o país da grande revolução na educação há algumas décadas. "A educação do Rio Grande do Sul foi fator essencial para a instalação da empresa", disse.

A HT Mícron (50% Hana e 50% um pool de empresas liderado pela Teikon), produzirá, nos próximos seis meses, dentro das instalações da Teikon, em Porto Alegre. Em 2010 importará, testará e encapsulará módulos de memória e semicondutores da Hana e da Hyundai Electronics para serem manufaturados em acordo com as necessidades dos clientes da indústria eletroeletrônica nacional (TVs, celulares, computadores), disse o presidente do Conselho de Administração da Teikon e da Altus Sistemas de Informática, Ricardo Felizzola. Em 30 dias será anunciada a microlocalização da fábrica. "Ficará próxima do aeroporto internacional Salgado Filho", adiantou Felizzola.

Sala limpa
Em 2011, a HT Mícron construirá uma "sala limpa" para trabalhar com wafers de semicondutores (discos com chips). Mas empresa, disse Felizzola, poderá trabalhar com o Centro Nacional de Tecnologia Avançada (Ceitec). A Hana repassaria tecnologia e transformaria o Centro em fornecedor de wafers, que a HT Mícron irá separar, testar e configurar para clientes. Yeda destacou, na vinda do empreendimento, o "acerto das prioridades desenvolvidas no RS em dois campos: formação da mão-de-obra e equilíbrio das contas do governo que permitiu a promulgação da lei da inovação. Mas todos os ministérios foram consultados".

O investimento de US$ 200 milhões terá participação do BNDES. Conforme o secretário da Fazenda, Ricardo Englert, a aprovação e regulamentação da Lei de Inovação tornaram o Estado competitivo em relação a outros estados. E os incentivos a serem concedidos serão compensados com novos empregos de alta qualificação e crescimento de arrecadação pelo imposto que será agregado pela empresa. O mercado da HT Mícron é grande. Segundo Felizzola, só em computadores são fabricados hoje 12 milhões de computadores

Segundo Felizzola, só em computadores serão fabricados hoje 12 milhões de computadores. No Brasil, a coreana Hana Mícron fornece atualmente para a Samsumg e Huyndai Electronics. Ambas são responsáveis por 60% da "memória eletrônica" do mundo, explicou Felizzola.

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