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Banco Mundial dá sinal verde para empréstimo de US$ 1 bilhão

A governadora Yeda Crusius anunciou nesta quinta-feira (6) que a direção do Banco Mundial – dando continuidade a uma negociação inédita - deu sinal verde para um financiamento de US$ 1 bilhão para a reestruturação da dívida do Estado do Rio Grande do Sul.

A informação foi transmitida à governadora pelo secretário da Fazenda, Aod Cunha, que se reuniu nesta quinta à tarde com dirigentes da instituição em Washington. O sinal verde foi dado pelo diretor de Redução da Pobreza e Gerenciamento Econômico para a América Latina, Marcelo Giugale, e pelo diretor do Banco Mundial para o Brasil, John Briscoe. A partir de agora a proposta passa a tramitar no banco e o governo será chamado a apresentar formalmente o programa. A próxima etapa prevê a negociação e aprovação pelo governo federal, que já sinalizou seu apoio a este financiamento.

“É um reconhecimento internacional do esforço que a atual administração vem realizando para consertar as contas públicas e promover um desenvolvimento sustentável, além de ser uma inequívoca sinalização de credibilidade para o Rio Grande do Sul”, resumiu a governadora.

O Banco Mundial aceitou a matriz de contrapartidas apresentada pelo secretário da Fazenda, mesmo sem a aprovação do Plano de Recuperação do Estado, por considerar consistentes as ações do governo para melhoria da gestão pública e da arrecadação e redução de gastos. Pesou também a determinação de dar continuidade ao processo de busca de equilíbrio das contas públicas.

“O Banco Mundial dá um aval ao nosso programa de ajuste e desenvolvimento sustentável e um reconhecimento a ações como o nosso programa de previdência, com a criação dos fundos, com o resultado do IPO do Banrisul”, diz a governadora Yeda Crusius.

O financiamento de US$ 1 bilhão para a reestruturação da dívida é inédito no Brasil e será o maior volume individual repassado pelo Banco Mundial a um Estado subnacional da América Latina. Com o programa, o desembolso com a dívida extra-limite deverá cair entre R$ 150 milhões e R$ 200 milhões por ano.

“Em Washington ressaltamos as medidas que já foram adotadas, seus resultados e o nosso empenho em dar prosseguimento ao esforço de ajuste fiscal”, disse Aod Cunha. O secretário informou à governadora que na próxima semana o governo federal começa a análise da carta-consulta enviada pela governadora à Secretaria de Assuntos Internacionais (Seain) intitulada Ajuste Fiscal para o Crescimento.

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