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MPX Energia investe R$ 2,3 bilhões em instalação de projeto termelétrico no RS

Governadora recebe executivos da MPX
A governadora Yeda Crusius e a direção da MPX Energia assinaram, nesta quarta-feira (27) à tarde, no Palácio Piratini, o protocolo de intenções para implementação do projeto termelétrico UTE Seival II no Rio Grande do Sul. Serão investidos no empreendimento US$ 1,4 bilhão – o que corresponde a R$ 2,3 bilhões – e gerados 4 mil empregos na fase de implantação e 1,250 mil vagas na etapa de operação. A capacidade instalada será de 600 megawatts (MW). Com início previsto para 2009, as obras devem estar concluídas em 2011.

Do total a ser investido, 30% serão destinados à aquisição de tecnologia para preservação ambiental. De acordo com o presidente da MPX Energia, Eduardo Karrer, os equipamentos a serem utilizados no controle de emissão de poluentes estão alinhados ao que há de mais moderno em diferentes países e atendem plenamente aos requisitos internacionais.

Yeda Crusius recordou que, no passado, prevalecia a idéia de que extrair riquezas da terra significava perda e empobrecimento. "Era assim com os metais e com o carvão. E muito demorou até que se realizasse o sonho de quem detém 90% dos recursos minerais do país pudessem vê-lo incluído na matriz energética, como está hoje. Ainda há muito a completar nessa transição, até que uma distribuição mais equitativa, um bem-estar mais universal se torne parte da verdade do nosso país. E se é para o país, no que tange ao carvão, começa pelo Rio Grande do Sul", disse Yeda.

Pelo resultado econômico que se prenuncia com mais este empreendimento para uso do carvão com preservação ambiental, a governadora definiu como "histórica" esta quarta-feira. "Este anúncio honra e orgulha o estado do Rio Grande do Sul. Bem-vinda a MPX, que traz consigo um trajeto de desenvolvimento com a utilização daquilo do que mais nos orgulhamos: as nossas riquezas, em benefício da sociedade", afirmou.

Lembrando as recentes negociações de ações do Banrisul, Yeda frisou que os indicadores na Bolsa de Valores estão demonstrando a todos aqueles que apostaram no Rio Grande do Sul que valeu a pena investir no resultado promovido pelo banco estatal gaúcho. "Da mesma forma, a MPX está na Bolsa, o que significa que tem compromisso com os indicadores, que fazem da empresa um futuro promissor de desenvolvimento", completou.

A reserva gaúcha de carvão, equivalente a 28,809 bilhões de toneladas, representa 89% do total brasileiro de 32,6 bilhões de toneladas. Minas localizadas em Santa Catarina guardam 3,360 bilhões de toneladas do mineral (10,5% do total do país) e os restantes 160 milhões de toneladas (0,5%) situam-se no Paraná. A estatal Companhia Riograndense de Mineração (CRM) é proprietária de 2,794 bilhões de toneladas da reserva carbonífera do Estado.

Atualmente, o Rio Grande do Sul mantém em operação as usinas termelétricas a carvão Presidente Médici fases A e B (446 MW), em Candiota, Charqueadas (72 MW) e São Jerônimo (20), localizadas, respectivamente, em municípios com os mesmos nomes. Há projeto para construção de outras quatro unidades, denominadas Seival (542 MW), em Candiota, Jacuí (350 MW), em Charqueadas, Presidente Médici fase C (350 MW), também em Candiota, e CT Sul (650 MW), em Cachoeira do Sul.

O novo empreendimento da MPX acena com a viabilização de desenvolvimento à economia da Metade Sul do Estado, anteriormente basaeada na agropecuária. Novos investimentos que vêm sendo atraídos para a região, do setor de celulose, na Fronteira Oeste, Campanha e Região Central, e naval, em Rio Grande, já estão mudando o perfil econômico local.

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