Líderes do Conhecimento de Transporte Eletrônico discutem melhorias no sistema
Líderes do Conhecimento de Transporte Eletrônico discutem melhorias no sistema
RS é pioneiro na emissão deste documento em todo o país
Desde quarta-feira (1º) os líderes do Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e) de todo o país discutem as atualizações da versão atual do documento. Além dos representantes de cada estado, a reunião conta com a presença da Agência Reguladora ANTT (Agência Nacional de Transporte Terrestre), ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) e empresas de diversos modais que integram o projeto piloto. Dentre os assuntos discutidos estão as adaptações dos campos de preenchimento do documento e as melhorias nos sistemas de contingência.
“A discussão se faz necessária em virtude do inicio dos trabalhos. Hoje, das 36 empresas que fazem parte do projeto piloto em todo o país, 18 já emitem o documento em ambiente de produção. Saber como proceder quando algum problema técnico ocorre, como a falta de conexão com a internet, por exemplo, permitirá que as empresas tenham cada vez mais confiança no CT-e e façam os investimentos necessários para a implantação”, afirma Luiz Afonso Peres Ramos, líder do projeto no Rio Grande do Sul.
A reunião faz parte da rotina de implantação do CT-e e ocorre a cada dois meses tendo um estado diferente como sede (o próximo encontro deverá ocorrer em Manaus no mês de setembro).
O primeiro Conhecimento de Transporte Eletrônico em ambiente de produção foi emitido no Rio Grande do Sul no mês de março. Em abril foi a vez de São Paulo. Hoje, já são mais de 119 milhões de documentos autorizados em todo o país pelos dois estados.
Saiba mais:
O chamado “Conhecimento de Transporte” é um documento padrão que todo o transportador de cargas deve emitir antes de iniciar seu percurso e portar durante toda a viagem para a fiscalização por parte da autoridade fazendária. Hoje, é feito em papel, em pelo menos duas vias, sendo que a empresa deve arquivar os originais por cinco anos. Com a possibilidade de preencher os documentos eletronicamente, os transportadores deverão ganhar tempo na liberação de suas cargas na fiscalização de trânsito, reduzir o volume de papel armazenado, com reflexos positivos na logística de distribuição e os custos da emissão e prestação de informações ao fisco.