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Governo gaúcho confirma expansão da fábrica da GM em Gravataí

Governo gaúcho confirma expansão

da fábrica da GM em Gravataí

 

 Governadora Yeda Crusius entre o presidente da GM do Brasil e América Latina Jaime Ardilla(E) e vice-presidente da GM do Brasil José Pinheiro Neto

A governadora Yeda Crusius e o presidente da General Motors do Brasil, Jaime Ardila, confirmaram nesta quarta-feira (15), em Porto Alegre, a expansão física da fábrica da GM no Rio Grande do Sul, com investimento de R$ 2 bilhões, dos quais R$ 1,4 bilhão serão gastos no desenvolvimento de dois novos veículos e no aumento da capacidade de produção da fábrica da GM, que funciona junto ao Complexo Industrial Automotivo de Gravataí, inaugurado há nove anos e que fabrica o Celta e o Prisma.

O anúncio foi feito durante solenidade no Palácio Piratini, à qual compareceu o secretário da Fazenda, Ricardo Englert, o vice-presidente da GMB, José Carlos Pinheiro Neto, e os diretores Marcos Munhoz e Luiz Moan. Este é o maior investimento da história da GM nos seus 84 anos de Brasil e colocará a unidade de Gravataí como a maior fábrica da GM no Mercosul.

Segundo o vice-presidente da GM do Brasil, José Carlos Pinheiro Neto, a grandeza deste investimento realizado pela empresa deve ser destacada. “Para nós, além do que isso representa em geração de novos empregos, impostos e ações sociais, é também um emblema para a nossa empresa, já que a situação da matriz está sendo solucionada. Além do Governo do Estado, o Banrisul também acreditou neste sonho”.

O presidente da GM no Brasil e na América Latina agradeceu o empenho na concretização do projeto. “O maior incentivo que temos como empresários foi o comprometimento de todos com este projeto. Escolhemos Gravataí, que está se tornando a maior empresa da GM no Mercosul. Não teríamos feito este investimento se não tivéssemos confiança na economia brasileira e no futuro do setor automobilístico”.

A governadora Yeda Crusius ressaltou a importância do Banrisul no processo. “Esse anúncio foi uma construção que envolveu trabalho em equipe e quebrou barreiras. Começamos a inovar com o processo de abertura de capital, para que tivéssemos um banco público capaz de atuar no mercado e atrair investimentos. Desde então, muito me orgulha a condução desse trabalho que trouxe a GM para o Estado. Com a nova produção, teremos garantido o pagamento imediato de 25% do ICMS devido”.

As negociações entre o governo do Estado e a montadora começaram em 2008 e o investimento só foi possível pela nova situação financeira do Rio Grande do Sul e do Banco do Estado (Banrisul), que é parceiro no investimento. Para viabilizar o empreendimento, o Banrisul vai financiar com seus recursos R$ 344 milhões do projeto.

A expansão da fábrica da GM no Estado consolida o banco estatal como indutor do desenvolvimento e também como um agente capaz de atrair novos investimentos para o Estado. Esse perfil foi reforçado em 2007, a partir do processo de venda de ações, que garantiu recursos de R$ 2 bilhões ao Estado, sendo R$ 800 milhões para a capitalização do Banrisul, o que lhe permitiu alavancar sua carteira de crédito em mais de R$ 5 bilhões.

A confirmação da expansão da fábrica é prova, também, da confiança no governo do Rio Grande do Sul, da qualidade do trabalho realizado pelos funcionários gaúchos e exemplo de parceria de sucesso entre o governo e a iniciativa privada.

Essa unidade da GM será maior do que o primeiro projeto no Estado. Em 1997, a montadora iniciou a construção da fábrica, inaugurada em julho de 2000 com capacidade para produzir 120 mil unidades por ano. No ano de 2004, essa capacidade foi ampliada para 230 mil. Com esse novo investimento a capacidade instalada ganhará 150 mil veículos, o que ampliará em 65% a capacidade instalada do Complexo Industrial, totalizando 380 mil veículos por ano, demandando 1000 postos de trabalho.

O projeto também é maior em volume de investimentos. Em valores históricos, o investimento global para a implantação em 1997 foi de US$ 600 milhões. Agora, no total, é equivalente a US$ 1 bilhão.

Pelos compromissos firmados, a General Motors aumentará o recolhimento de ICMS no Estado. Para que a empresa se instalasse no Rio Grande do Sul, em 1997, foi instituído o Fomentar RS, um programa que prevê financiamento para capital de giro. Agora, o Fomentar RS será mantido, porém a empresa terá de recolher ao Tesouro do Estado pelo menos 25% do ICMS devido, de forma imediata, a partir da comercialização dos novos veículos, condição não prevista nos benefícios concedidos anteriormente. Além disso, entre os compromissos do Estado, não há previsão de desembolso de recursos do Tesouro ou de realização de obras de infraestrutura, a exemplo do ocorrido na primeira fase.

Pela relevância do empreendimento e pela participação do Banrisul, o governo está encaminhando Projeto de Lei à Assembléia Legislativa para dar transparência aos benefícios concedidos, possibilitando a discussão com a sociedade gaúcha sobre os compromissos das partes nesse investimento.

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