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Estado pagará terceira parcela da “Lei Yeda” em agosto

Estado pagará terceira parcela

da “Lei Yeda” em agosto

Secretário Ricardo Englert, no centro, com o diretor do Tesouro José Parode(E) e o secretário-adjunto Leonardo Dias

O secretário da Fazenda, Ricardo Englert, apresentou nesta segunda-feira (27) o balanço das finanças do Estado no mês de julho e divulgou o calendário de pagamento do funcionalismo. Nos dias 29, 30 e 31 serão depositados R$ 429,6 milhões para pagar os vencimentos de 270 mil matrículas do Poder Executivo.

Em agosto, Governo paga R$ 7 milhões a mais na folha relativos à terceira parcela da Lei Yeda

No próximo mês, o Governo do Estado irá pagar a cerca de 93% do funcionalismo a terceira parcela da Lei Yeda, que resgata os reajustes determinados pelas chamadas Leis Britto. Os reajustes variam entre 4,9% e 8,2%.

As duas primeiras parcelas foram pagas em agosto de 2008 e março de 2009, e a quarta e última parcela será incluída na folha de março de 2010, totalizando os índices que variam entre 19,9% e 33% de reajuste aos servidores, dependendo da categoria a que pertencem.

O impacto na folha de pagamento de agosto com a implementação da terceira parcela da Lei Yeda deve ficar em torno de R$ 7 milhões. De acordo com o secretário Englert, em um momento de crise, colocar mais recursos em circulação deve auxiliar no processo de retomada da economia, além de ajudar na valorização do funcionalismo.   

Apenas para o Magistério, que é a maior categoria incluída na Lei Yeda, os reajustes vão fazer com que haja uma reposição de 14,7% a 17,4%, considerando as três parcelas implementadas.

Reajustes Lei Yeda

Reajustes por Categoria

Incorporados em Agosto

Totais em Março de 2010

Área da Educação

entre 14,7% e 17,4%

entre 19,9% a 23,2%

Área da Segurança Pública

entre 14,7% e 18%

entre 19,9% a 24%

Área da Saúde

entre 14,7% e 24,7%

entre 19,9% e 33%

Quadro Geral e Outras

entre 14,7% e 24,7%

entre 19,9% a 33%

Técnicos-Científicos e Planejamento

24,7%

Total 33%

 

Acordos para pagamentos de adicional de férias ao magistério chegam a 18 mil

Em folha complementar, serão pagos no mês de julho 18 mil professores que fizeram acordo administrativo em relação a adicional de férias. Os valores brutos somam R$ 6,5 milhões e são relativos ao ano de 2003. A folha complementar será paga juntamente com a folha regular do magistério, no dia 29 de julho.

O número de adesões vem aumentando desde o mês de maio, quando foram pagos os primeiros e o número de adesões era de 12 mil.

O pagamento do diferencial de férias para o magistério para os servidores que fizeram acordo administrativo é referente à diferença de gratificação de um terço de férias para integralizar 60 ou 45 dias, conforme o contrato, para os professores que aderiram ao acordo proposto pela Secretaria da Educação.

Em maio, foram pagos os valores relativos a 2001, em junho, os referentes a 2002, e neste mês os referentes a 2003. Os anos de 2004, 2005 e 2006, serão pagos em maio, junho e julho de 2010, respectivamente.   Para 2007, basta aderir ao acordo, e a Secretaria da Educação realizar os devidos registros, que o valor é pago na folha imediatamente a seguir

Realizadas três reuniões para cortar gastos e compensar perda de receita

Para preservar o equilíbrio das contas do Estado, devido à perda de receitas, o Governo iniciou na semana passada uma série de reuniões para ampliar a contenção de gastos de custeio. As primeiras rodadas, realizadas na sexta-feira, foram com as secretarias da Infraestrutura e Logística e da Saúde. Nesta segunda-feira, os encontros prosseguiram com reunião na Secretaria da Segurança.

A decisão ampliar a contenção de gastos foi tomada com base nos dados apresentadas pela governadora a todos os secretários na última reunião da Junta de Coordenação Orçamentária e Financeira do Estado (Juncof), na quarta-feira.

De janeiro a junho, o Estado reduziu as despesas em R$ 259 milhões em relação ao previsto para os seis primeiros meses do ano. Porém, a arrecadação ficou R$ 534 milhões abaixo do previsto em decorrência da crise mundial. Por isso, o governo vai reduzir ainda mais os gastos no segundo semestre a partir de uma ampla discussão com os secretários. Nas reuniões, também, será analisada a execução dos investimentos. Aqueles que estão mais atrasados poderão ser reprogramados para 2010.

ICMS fica R$ 100 milhões abaixo da previsão do Orçamento

A projeção de arrecadação bruta de ICMS para o mês de julho feita nesta segunda-feira (27) é de R$ 1,181 bilhão. O valor deverá ficar abaixo do projetado com base na curva orçamentária, que é de R$ 1,281 bilhão, portanto uma perda de R$ 100 milhões em relação ao esperado. Na comparação com julho do ano passado, a variação foi de -1,3% pelo IGP-DI. 

O secretário da Fazenda explica que além da perda com a arrecadação de ICMS, o Governo do Estado teve uma redução de quase 15% dos repasses da União no primeiro semestre em relação ao previsto no Orçamento. “Esse cenário nos levou a buscar a ampliação da contenção de gastos em reuniões com os titulares dos diversos órgãos do Executivo. As primeiras reuniões já demonstraram que com a cooperação de todos será possível manter o equilíbrio das contas do Estado.”

No mês de julho, a situação financeira aponta para um déficit de R$ 118,5 milhões. A maior despesa prevista é a folha de pessoal: R$ 829,6 milhões, seguida do pagamento da dívida pública para o qual foram destinados R$ 194,4 milhões.

Previsão Situação Financeira – Julho de 2009

 

RECEITAS

Valores Líquidos

ICMS (Valor Bruto R$ 1,181 bilhão)

R$ 707,6 milhões

   Demais Receitas Líquidas Disponíveis

     IPVA

       Outros Tributos Estaduais e Outras Receitas Operacionais

       Repasses da União e outros (FPE, IPI-Exp., Ressarcimento       

       Exportações, Retorno Fundeb,, Salário Educação, etc)

   R$ 424,4 milhões

R$ 59,8 milhões

R$ 68,1 milhões

R$ 296,5 milhões

 

Total da Receita Líquida Disponível

 

R$ 1,132 bilhão

 

 

DESPESAS

 

Pessoal e Encargos, inclusive Outros Poderes

Dívida Pública

Investimentos

Precatórios e RPVs

Demais custeios (combustíveis, alimentos, medicamentos, manutenção das escolas, órgãos e repartições e dos Outros Poderes)

R$ 829,6 milhões

R$ 194,4 milhões

R$ 35 milhões

R$ 23,6 milhões

R$ 167,9 milhões

Total Despesa Líquida do mês

R$ 1,250,6 bilhão

Previsão situação financeira Julho 2009

R$ (118,5 milhões)

Fundos previdenciários completam dois anos

Ao falar sobre o déficit previdenciário do mês de julho, o secretário destacou que há dois anos foram constituídos os fundos que estão auxiliando no pagamento dos inativos. No dia 31 de julho de 2007, a governadora Yeda Crusius acionou o processo de venda de ações do Banrisul na Bovespa, o que garantiu R$ 1,2 bilhão para a constituição dos fundos previdenciários do Estado. Somados, os dois fundos permanecem hoje com praticamente o mesmo saldo, graças aos rendimentos financeiros. Um permanece com o valor original intacto, tendo apenas os rendimentos financeiros. Já o segundo fundo tem tido parcela mensal sacada para auxiliar no pagamento dos inativos.

As despesas previdenciárias de todos os Poderes, neste mês de julho, devem chegar a R$ 472,7 milhões, ao passo que o total das contribuições dos servidores deve ficar em R$ 48,3 milhões. Isso significa que os R$ 16,9 milhões relativos à 24ª parcela utilizada do Fe-Prev cobrem apenas 4% do déficit previdenciário do mês.

SALDOS DOS FUNDOS EM 27/07/2009:

Fundo de Equilíbrio Previdenciário: R$ 1.033.934.648,49

Fundo de Garantia Previdenciária: R$ 157.671.908,00

Total: R$ 1.191.606.556,49

Déficit Previdenciário Julho/2009

 

 

Receitas de Contribuições Pessoal Civil e Militar

R$ 48,3 milhões

Despesa Previdenciária Pessoal Civil e Militar

R$ 472,7 milhões

Resultado Previdenciário Julho/2009

(R$ 424,4 milhões)

 

 

Utilização da 24ª parcela - de 84 – do FE-PREV (saldo disponível dividido por 61 parcelas remanescentes)

R$ 16,9 milhões

Resultado Previdenciário Julho/2009 com FE-PREV

(R$ 407,5 milhões)

 

 

OBS: A utilização do FE-PREV cobre 4% do déficit previdenciário do mês.

 

 

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