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Período de transição do RS exigirá crescimento de 4% ao ano, diz Tonollier

Período de transição do RS exigirá crescimento de 4% ao ano, diz Tonollier

O secretário de Estado da Fazenda, Odir Tonollier, afirmou que o Rio Grande do Sul está preparado para passar por um período de transição a partir da revisão da dívida do Estado com a União. O tema foi apresentado nesta quarta-feira (30), durante o evento Tá na Mesa, na Federasul.

Conforme o secretário, para resolver os seus problemas estruturais, o Estado precisará crescer, em média, 4% ao ano durante os próximos oito anos e apresentar também elevação da receita superior ao do PIB. Além de apontar os problemas que tanto afetaram o crescimento econômico e as finanças públicas, Tonollier reiterou a necessidade de adotar algumas medidas, como estabilizar os gastos de pessoal no atual patamar.

"É uma meta ambiciosa se considerarmos que a média de crescimento dos últimos 12 anos foi de 2,37%". De acordo com Tonollier, durante os primeiros anos, o RS seguirá precisando de novas operações de créditos para sustentar os investimentos. "Hoje, o Estado ainda não tem condições de bancar sua infraestrutura. Ficamos 15 anos sem financiamentos e, consequentemente, sem investimentos nesta área".

Receita
Segundo as expectativas, ao final deste período, o Estado deve ter recursos próprios em torno de 8% da sua receita para destinar aos seus investimentos. "O Governo do Estado já conta com instrumentos capazes de perseguir este objetivo", garantiu o secretário. Entre eles, o Programa de Irrigação para resolver o problema de "queda cíclica das safras agrícolas com todas as consequências que dela advém".

O Plano Safra representa também um instrumento de apoio à produção agropecuária, especialmente destinada a pequena propriedade. A Política Industrial, por sua vez, já começará no próximo período a gerar resultados com impacto no PIB.

Tonollier afirmou que os investimentos públicos representados por operações de crédito em infraestrutura, em saneamento e energia (com recursos próprios ou operações de créditos) já representam um impulso para o crescimento do PIB necessário para o período de transição.

O secretário garantiu que, a essas ações, somam-se os grandes volumes de recursos privados – resultantes da política de atração de investimentos, defesa da economia e de uma adequada política tributária por parte do Governo – que chegam a inéditos R$ 30 bilhões, em fase de instalações. "Vamos apresentar um projeto inédito para uma situação de sustentabilidade fiscal no período de oito anos".

Diálogo aberto
O presidente da Federasul, Ricardo Russowsky, agradeceu ao secretário pela presença no evento, destacando seu perfil de "gestor público moderno, que sabe ouvir, somar e liderar em favor do bem comum". De acordo com Russowsky, a Federasul acompanhou com atenção a luta pela renegociação da dívida. "(A renegociação da dívida) representa a alternativa para fazer o RS retomar os seus investimentos". Ao final de sua apresentação, o secretário Tonollier e o presidente Russowsky ainda debateram temas eleitos pelos filiados.

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