Recuperar capacidade de financiamento do Estado é o principal legado da gestão, afirma Tonollier
Recuperar capacidade de financiamento do Estado é o principal legado da gestão, afirma Tonollier
A recuperação da capacidade de financiamento do Estado é a principal realização do mandato do governador Tarso Genro, segundo o secretário da Fazenda, Odir Tonollier, que abre nesta quarta-feira (10) a série de entrevistas dos secretários estaduais na prestação de contas da gestão 2011-2014. A renegociação da dívida do Rio Grande do Sul com a União, que abriu novos espaços para financiamento, a viabilização da Previdência dos servidores públicos e a ampliação da arrecadação sem aumento de impostos, formam o núcleo da diretriz adotada no atual governo para o saneamento das finanças do Rio Grande do Sul. A entrevista de Tonollier é a primeira da série que a Secretaria de Comunicação do Estado (Secom) passa a publicar diariamente, pela Rádio Piratini.
O secretário lembra que o RS reduziu em mais de 19 bilhões a sua dívida com a União até 2027, diminuindo o saldo devedor e tornando o débito pagável – o que abriu espaço fiscal para novos financiamentos. “Esta foi foi mais uma pauta política histórica vencida pelo governo Tarso”, destaca. Tonollier também enfatiza que, mesmo antes da renegociação da dívida, o governo estadual já tinha aumentado a receita, especialmente com o crescimento da arrecadação do ICMs – o que permitiu investimentos nas estradas e na construção ou ampliação de presídios.
O titular da Secretaria da Fazenda também fala sobre a reestruturação do Fundopem, que foi democratizado e aprovou projetos da ordem de R$ 4,2 bilhões. Tonollier fala sobre os 12% alcançados para a Saúde pioneiramente no Estado, como um legado que fica para a população.
E ainda enfatiza a proximidade com o governo federal, que rendeu frutos como o Polo Naval de Rio Grande, a duplicação de rodovias, o início da segunda ponte do Guaíba, entre outros.
Para completar, em sua entrevista à Rádio Piratini, o secretário cita as missões internacionais do estado, que trouxeram mais de dez empresas estrangeiras, como a chinesa Foton, já instalada em Guaíba, onde vai fabricar caminhões com 65% de componentes de origem nacional.