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Gerenciamento de custos com ações continuadas de qualificação de servidores repercute no aprimoramento do serviço público e na redução de despesas

Imagem escrito Cage
- - Foto: Divulgação Sefaz

Promovida pela Divisão de Informações Estratégicas (DIE/Cage), a agenda permanente de capacitação de integrantes dos grupos setoriais de custos (GSC), para o uso de ferramentas gerenciais que auxiliam para uma análise mais eficiente dos custos da administração estadual, foi adaptada ao ambiente de teletrabalho. Em razão disso, as visitas presenciais aos GSC foram suspensas em 2020, oportunizando a utilização de novos meios e recursos disponíveis para orientação e preparação de servidores membros dos grupos, de modo a facilitar a tomada de decisões de gestores públicos.

Além dos três encontros virtuais realizados no primeiro semestre deste ano, a DIE propôs aos grupos, por meio da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2020, a elaboração de um relatório contendo dados provenientes da atuação em regime de teletrabalho, as economias obtidas, entre outras abordagens recomendadas. Entre os relatórios recebidos, o da Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS) se sobressaiu “pela qualidade na elaboração e apresentação dos resultados”, salientou a chefe da Divisão, Liege Munhos de Campos. Produzido pelo GSC da Fundação, o Relatório de Custos, Gestão e Produtividade, disponível aqui, apresentou, além dos indicadores consolidados, um tópico específico referente aos custos para enfrentamento à Covid-19.

Em 2015, a FGTAS implementou o sistema de custos, apresentando no ano seguinte o primeiro relatório que passou a subsidiar à tomada de decisões da gestão. No decorrer do período seguinte à implementação do Grupo Setorial de Custos (GSC/FGTAS), a Fundação, segundo a coordenadora do GSC/FGTAS, Luciana Anversa, aprimorou a sua capacidade de atuação em razão do apoio da Divisão, da promoção de treinamentos, bem como do suporte oferecido para a geração e análise dos dados no sistema de Finanças Públicas do Estado (FPE) e no Cage Gerencial. Tais ferramentas, de acordo com Luciana, “permitem qualificar ainda mais o trabalho e a composição dos relatórios”, apontando como diferencial no Cage Gerencial o novo painel com as despesas relacionadas ao combate da Covid-19. Luciana também reconheceu a oportunidade criada pela Divisão que vem possibilitando o compartilhamento de experiências entre os GSC das instituições do Estado, cooperando nesse sentido “para ampliação da visão sobre a gestão dos custos”.

De acordo com o relatório da FGTAS, no primeiro semestre deste ano, a economia gerada ultrapassou R$ 500 mil - uma redução de 16,2% com gastos em comparação ao mesmo período de 2019 -, resultado para o qual contribuiu o gerenciamento dos custos. Contudo, ponderou Luciana, “a redução de custos nem sempre pode ser adotada e encarada como uma solução viável”. No caso da FGTAS, as medidas são previstas no planejamento e no escopo das ações estratégicas. Dessa forma, considerando o atual cenário, a Fundação tem buscado, segundo a coordenadora do GSC/FGTAS, “ampliar o acesso aos serviços e oferecer meios para qualificação profissional do trabalhador para o pós-pandemia”. Igualmente, a Fundação, ainda segundo ela, está atuando para possibilitar o desenvolvimento de projetos remanejando recursos na tentativa de não impactar em aumento de valores limites do orçamento. Possibilitando, desse modo, concluiu Luciana: “gerir os custos mantendo-os nos mesmos patamares do exercício anterior e, em muitos casos, até reduzi-los, sem comprometer a qualidade dos serviços oferecidos à população gaúcha”.

No ano passado, a equipe da DIE realizou em torno de 40 visitas aos Grupos Setoriais de Custos (GSC), mais 4 treinamentos presenciais. Para 2021, a equipe prevê realizar ao menos 3 eventos virtuais com os grupos de servidores. “Vimos que é mais inclusivo, por não aumentar custos dos órgãos e entidades, não exigir deslocamentos e ser mais seguro, pois não expõe os servidores a aglomerações”, avaliou Liege. 

 

Texto: Ascom Sefaz/ Cage

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