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Operação Rio Acima: CIRA-RS bloqueia R$ 40 milhões em bens de indústria farmacêutica

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- - Foto: Divulgação/Sefaz-Receita Estadual

O Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (CIRA-RS), por meio da atuação conjunta da Receita Estadual, da Procuradoria-Geral do Estado e do Ministério Público, bloqueou cerca de R$ 40 milhões em bens de uma indústria farmacêutica no âmbito da operação “Rio Acima”. A ação foi desencadeada para reverter o fluxo estabelecido para evitar o pagamento de impostos e dissimular a atuação direta da indústria farmacêutica na distribuição de medicamentos no Estado. 

O nome da operação traz referência ao trabalho desenvolvido de se sobrepor à estratégia corrente do grupo econômico, bem como aludir à repercussão geográfica em empresas com atuação acima do Rio Grande, e que vêm para o solo gaúcho exercer concorrência desleal. A investigação iniciou em 2015, com recente propositura das ações cível e criminal. O grupo investigado se valia da previsão legal de pagamento do ICMS em substituição tributária pela distribuidora, obtendo vantagem competitiva indevida ao criar sucessivas empresas para acumulação do passivo tributário, tudo sob a coordenação da fabricante. 

O vínculo e a cadeia de comando entre a indústria e as distribuidores restaram comprovados por meio da quebra de sigilo bancário e de documentos obtidos na fiscalização tributária. Todas as atividades comerciais da distribuidora eram comandadas pela indústria, desde campanhas de marketing, pagamento de bônus e outros benefícios diretos às farmácias e vendedores que atingissem as metas. Embora vedada pelo Código de Ética Farmacêutica, a prática de "empurroterapia" revelada era abastecida no caso concreto por tais estratégias de marketing, havendo prejuízo tanto à coletividade quanto ao Fisco, no que tange à ausência de recolhimento do imposto devido.

Após a fase de investigação coordenada pela Receita Estadual, a Procuradoria-Geral do Estado obteve decisão judicial reconhecendo e bloqueando os bens do devido grupo econômico. Na sequência, o Ministério Público propôs a respectiva denúncia criminal, na linha de articulação do CIRA-RS.

 

Sobre o CIRA-RS 

Instituído pelo Decreto nº 54.191/2018, o Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos do Estado do Rio Grande do Sul, CIRA-RS, é formado pela Secretaria da Fazenda, por meio da Receita Estadual, pela Procuradoria-Geral do Estado e pelo Ministério Público. O objetivo é proporcionar a realização de ações conjuntas entre as instituições e garantir efetividade à recuperação de ativos de titularidade do Estado do Rio Grande do Sul.

Desde sua constituição, em 2018, mais de R$ 230 milhões foram regularizados por meio das atividades do Comitê. Atualmente são mais de 40 casos em análise, em diversas etapas diferentes da atuação do órgão, visando, entre outros fatores, combater as fraudes fiscais, a concorrência desleal e o enriquecimento ilícito, apurando e reprimindo os crimes contra a ordem tributária e de lavagem de dinheiro, com especial enfoque na recuperação de ativos e, também, em ações que resultem na responsabilização administrativa, civil e criminal dos envolvidos.

 

Texto: Ascom Cira

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