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Privatizações e ICMS em alta levam a superávit de R$ 4,5 bilhões até o 5º bimestre, recorde histórico no Estado

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Contadoria e Auditoria-Geral do Estado. - Foto: Sefaz / Ascom

Divulgados nesta terça-feira, dia 30 de novembro, os principais indicadores extraídos do Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO) do 5º bimestre de 2021, elaborado pela Contadoria e Auditoria-Geral do Estado (Cage) e publicado no Diário Oficial do Estado (DOE), demonstram evolução dos resultados fiscais do Estado. O resumo está na edição de outubro do RS Contábil, que apresenta de forma simples e gráfica, os principais dado constantes em demonstrações contábeis e fiscais do Estado, além de relevantes dados gerenciais (veja aqui).

O resultado orçamentário até o 5º bimestre de 2021, superavitário em R$ 4,5 bilhões, demonstra uma grande variação positiva, já que o mesmo período de 2020 apresentou déficit de R$ 1,2 bilhão. A melhora decorre, principalmente, do resultado de privatizações e do aumento da receita de ICMS, que somam-se às medidas de contenção de gastos correntes e dos resultados das reformas administrativa e previdenciária.

A evolução de ICMS em 2021 é um destaque em comparação à arrecadação dos anos de 2019 e 2020. Até outubro, descontando o efeito contábil da capitalização da CEEE-D, o ICMS bruto somou R$ 36,2 bilhões, com crescimento de 26,1% frente a 2020. Outro item destacado é a receita de capital oriunda da privatização da CEEE-T no valor de 2,7 bilhões pagos pela CPFL Energia, que teve forte impacto positivo, embora não recorrente no resultado orçamentário.

"Já era previsto que as receitas de capital decorrentes de privatizações teriam efeito ainda mais positivo nos resultados fiscais deste ano, robustecendo uma trajetória que vem se confirmando a cada bimestre", avaliou o secretário da Fazenda, Marco Aurelio Cardoso. "Essas receitas estão possibilitando que o Estado realize investimentos em obras em diversas áreas pelo programa Avançar, mas são recursos extras e, por isso, transitórias, o que significa reafirmar a necessidade de manter o ajuste sustentável das contas a longo prazo, fazendo com que as despesas correntes sejam ajustadas às receitas correntes do Estado", explicou.

O resultado primário, que é um importante indicador que evidencia o impacto da política fiscal nas contas públicas, pois exclui as receitas e despesas financeiras, também apresentou expressiva melhora, tanto pela metodologia nova (regime de caixa e sem operações intraorçamentárias) quanto pela metodologia antiga (regime orçamentário misto). Ao considerarmos a metodologia nova, indicador oficial e publicado, o superávit atingiu R$ 5,0 bilhões sobre um resultado que já era positivo de R$ 1,7 bilhão no período comparativo de 2020.

As despesas de pessoal totais se reduziram nominalmente em R$ 631 milhões frente a 2020. O déficit previdenciário do plano financeiro foi de R$ 8 bilhões até o 5º bimestre de 2021, frente ao déficit de R$ 8,4 bilhões registrado no mesmo período do ano anterior e com uma economia de R$ 2,1 bilhões em relação aos dez meses de 2019, último ano anterior à reforma previdenciária. "A melhora nesse indicador já reflete significativamente a reforma previdenciária implementada para os servidores civis e militares, com vigência desde abril de 2020 e julho de 2021, respectivamente", destacou o auditor do Estado, Guilherme Speroni Lentz, da Divisão de Informação e de Normatização Contábil da Cage. O impacto nas receitas de contribuição previdenciária de inativos e pensionistas também é demonstrado em gráfico destacado nesta edição do RS Contábil.

Os investimentos, descontados os efeitos contábeis da capitalização da CEEE-D, totalizaram R$ 573 milhões, um crescimento de 73,6% frente a 2020, já sinalizando o crescimento desses recursos por conta do Programa Avançar.

Confira aqui o RS Contábil de outubro de 2021.

Texto: Ascom Sefaz/Cage

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