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Indicadores econômico-fiscais têm desempenho positivo em novembro, aponta Boletim da Receita Estadual

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Período de Análise: 16/3/20 a 30/11/21. - Foto: Sefaz / Ascom

Os principais indicadores econômico-fiscais seguem com desempenho positivo no Rio Grande do Sul, consolidando o movimento de retomada da atividade econômica no Estado. É o que aponta a 46ª edição do Boletim sobre os impactos da Covid-19 nas movimentações econômicas dos contribuintes de ICMS, publicado nesta terça-feira (21/12) pela Receita Estadual. A publicação, que já está disponível no Receita Dados, portal de transparência da Instituição, considera os resultados de novembro de 2021 e as respectivas variações frente a períodos equivalentes do ano anterior.

A arrecadação de ICMS apontou o 16º mês consecutivo de variações reais positivas. Em novembro de 2021, o resultado de R$ 4,15 bilhões foi 1,9% (R$ 77 milhões) superior a novembro de 2020, período que registrou o segundo melhor resultado mensal do ano passado (na época, o crescimento foi de 11,5% frente a novembro de 2019). Com isso, a arrecadação acumulada em 2021 é de R$ 42,55 bilhões, um aumento de R$ 5,65 bilhões em relação ao período equivalente anterior (15,3%), refletindo, além da retomada da economia, uma série de medidas que vêm sendo implementadas pelo fisco gaúcho para modernização e melhoria do ambiente de negócios. Na visão dos últimos 12 meses, a arrecadação total é de R$ 47,48 bilhões – um ganho real de R$ 5,92 bilhões (+14,3%) frente aos 12 meses imediatamente anteriores.

A emissão de Notas Eletrônicas (Nota Fiscal Eletrônica + Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica) registrou variação positiva pelo 18º mês consecutivo frente a períodos equivalentes do ano anterior. O resultado em novembro foi de 28,2%. O pior resultado do indicador ocorreu em abril de 2020 (-16,7%). No acumulado do período da crise (16 de março de 2020 a 30 de novembro de 2021), o indicador agora acumula ganho de 16,4%.

Na análise das vendas por atividade, a Indústria, o Atacado e o Varejo registraram variações positivas ao longo do mês (frente a novembro de 2020). Esse é o 12º mês consecutivo que as três atividades têm desempenho positivo de forma simultânea. Os desempenhos de novembro foram, respectivamente, de 23,3%, 51,9% e 16,0%. Com isso, os indicadores acumulados desde o início das medidas de quarentena agora são de 18,7%, 20,6% e 8,1%.

Os indicadores de transporte de cargas e de passageiros também desempenharam bem no mês. O transporte de cargas apresentou variação de médio prazo (28 dias) de +21,0% em média em novembro de 2021. Em abril de 2020 essa variação chegou a ser de -26,9%. Já o transporte de passageiros registrou evolução na emissão de Bilhetes de Passagem Eletrônicos (BP-e) acumulada nos últimos 28 dias. A média mensal passou de 1,57 milhão em outubro para 1,67 milhão em novembro. A atividade, contudo, segue longe da realidade pré-pandemia (2,8 milhões).

 

Indústria segue em alta

A Indústria, pelo 18º mês consecutivo de variações positivas, computou uma variação de 23,3% em novembro de 2021. O resultado foi influenciado particularmente pelas áreas Metalmecânica (21,1%) - especialmente o setor de Tratores e Implementos Agrícolas, Combustíveis e Biocombustíveis ¹ (36,8%) e Insumos Agropecuários (91,6%) – especialmente o setor de Defensivos Agrícolas e Fertilizantes. O segmento de Tabaco, por sua vez, apresentou variação de -10,8% em comparação com novembro de 2020. Além disso, alguns setores da agroindústria como Arroz (-4,1%), Bovinos (-16,3%) e Leite (-5,9%) também computaram variações negativas nesse mês em relação ao mesmo período do ano anterior.

Diferente do que ocorreu em abril e maio, as variações de novembro de 2021 foram feitas em relação períodos cuja variação total na atividade industrial já mostrava recuperação (em novembro de 2020 a variação interanual foi de 21,7%). É válido destacar que o resultado positivo das vendas na indústria foi intensificado por uma combinação de pressão de preços nas empresas, potencializada pelo aumento no preço de commodities e pela desvalorização cambial. Ressalta-se também que a correção dos valores do boletim é feita pelo IPCA - índice que não reflete a alta de preços concentrada na cadeia produtiva. Além disso, os indicadores de venda não levam em consideração o aumento do custo dos insumos. Dos 19 setores industriais selecionados para análise, 16 apresentaram variação positiva no período.

 

Atacado tem variação mensal de 51,9% frente a novembro de 2020

O Atacado apresentou variação mensal em novembro na ordem de 51,9% em comparação com o mesmo mês do ano anterior, após ter apresentado ganhos de 43,9% em outubro. Esse é o 12º mês consecutivo de variações positivas na atividade. As principais influências positivas para a performance do indicador foram os desempenhos dos atacadistas da área de Alimentos (61,4%), Insumos Agropecuários (77,8%), Combustíveis (52,6%) e Veículos (108,9%), especialmente em decorrência do aumento do valor de operações com soja, derivados de petróleo, inseticidas e operações interestaduais com veículos automotores.

 

Varejo desacelera ritmo, mas mantém variação positiva

O Varejo registrou indicador interanual positivo de 16,0% no mês de novembro de 2021, em comparação com o mesmo período de 2020. É o 16º mês consecutivo sem apresentar variação negativa para a atividade. Em novembro de 2020, mês utilizado como base comparativa, a atividade varejista já apresentava sinais de recuperação (3,0%), portanto a variação positiva deste mês foi computada em relação a um período sem perdas na atividade. Os setores cuja variação positiva teve maior peso no impacto da atividade Varejista foram de Outros Varejos (29,4%) – classificação em que se encaixam, por exemplo, empresas do setor de restaurantes – e Combustíveis (44,3%). Outros setores, entretanto, apresentaram perdas em relação ao mesmo mês do ano anterior, como o segmento Eletroeletrônico (-4,0%). Apesar do resultado positivo para o total da atividade Varejista, é preciso ter em mente que este indicador computa as vendas de combustíveis a consumidor – produto que teve aumento de preço de mais de 50% em relação a novembro de 2020. A variação interanual computada para produtos não essenciais - excluindo higiene, medicamentos, alimentação e combustíveis – foi de 2,3%.

Na visão das vendas no varejo por localidade do Estado, considerando os Conselhos Regionais de Desenvolvimento (COREDE), o destaque positivo é a região das Hortênsias, que registrou variação de médio prazo (28 dias) de 34,3%. Além disso, das 28 regiões, nenhuma apresentou variação negativa para o curto (14 dias) ou médio prazo (28 dias).

Confira o Relatório completo clicando aqui.

Para acessar o Receita Dados e conferir informações diárias e em tempo real sobre arrecadação, documentos eletrônicos, combustíveis, entre outros, clique aqui.

 

Texto: Ascom Sefaz / Receita Estadual

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