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Secretaria da Fazenda e setor privado aprofundam análise de desempenho do varejo e da indústria de máquinas e equipamentos

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Transmissões virtuais promovidas pela Receita Estadual aprofundam leitura de informações estratégicas sobre o desempenho de setores produtivos gaúchos

Os indicadores econômicos do setor varejista e da indústria de máquinas e equipamentos do Rio Grande do Sul foram analisados nesta quarta-feira (21/6), em mais uma rodada de lives do Diálogos Setoriais, promovido pela Receita Estadual. Com participação de representantes do setor privado, as transmissões aprofundaram a leitura dos dados divulgados na Revista RS360, publicada na última semana, com data de referência de abril de 2023. O periódico mostra informações estratégicas sobre o desempenho econômico dos setores produtivos gaúchos, com dados retirados do arcabouço de notas fiscais eletrônicas.

Conforme os dados apresentados pelos auditores-fiscais Michel Câmara e Kátia de Souza, o varejo gaúcho observou uma elevação de 1,3% nas vendas no último trimestre (abril, março e fevereiro) em relação ao mesmo período do ano anterior. No recorte dos últimos 12 meses, o setor experimentou um crescimento de 2,5% nas comercializações, alcançando a movimentação do montante de R$ 241 bilhões. A expansão do volume de vendas ocorreu em todos os meses do período analisado - apesar disso, em abril deste ano foi registrado o menor percentual de elevação dentro do intervalo temporal.

A alta do volume de vendas tem sido puxada pelo segmento de super e hipermercados, que atingiu uma variação absoluta de R$ 5,2 bilhões na análise dos últimos 12 meses. Os produtos para animais e vegetais e de origem do setor metalomecânico também registraram crescimento expressivo no período, com aumento de 14% e 11% no volume de transações, respectivamente.

Para Patrícia Palermo, economista-chefe da Fecomércio, o desempenho do setor varejista é um reflexo do comportamento da inflação. “A inflação está dando sinais de acomodação e isso é extremamente positivo. A melhor forma de preservar o poder de compra das pessoas é acomodar os preços. Isso abre espaço para decisões de política monetária”, avalia.

A indústria gaúcha de máquinas e equipamentos apresentou uma sólida expansão nos últimos 12 meses, alcançando aumento de 24,3% nas vendas acumuladas nos últimos 12 meses. O volume de comercialização no período foi de R$ 68,50 bilhões. A ampliação das vendas tem se mostrado consistente ao longo dos últimos quatro trimestres, superando todos os iguais períodos do ano anterior.

O Valor Adicionado (VA), dado que analisa o histórico e as perspectivas da margem de lucro dos setores, totalizou R$ 29,54 bilhões entre maio de 2022 e abril de 2023 – uma expansão significativa de 83,4% contra os 12 meses anteriores. O crescimento é atribuído à ampliação das vendas no período e à estagnação das compras de matérias-primas.

“Enxergamos um cenário econômico com todas as condições de ter um aceno da queda da taxa de juros, o que irá movimentar o mercado. No que diz respeito à máquina operatrizes, onde figura uma grande quantidade de pequenas e médias empresas, a taxa de juros está sendo sufocante”, analisa o vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) no Rio Grande do Sul, Marc Boadas.

Texto: Ascom/Sefaz

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