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Sefaz terá iniciativa para avançar na Gestão de Riscos Institucionais (ERM)

Secretária Pricilla Santana fala para plateia, que está de costas na imagem
Secretária Pricilla Santana avalia que desenvolver a cultura de Gestão de Riscos na instituição é uma das prioridades desta gestão - Foto: Robson Nunes/Ascom Sefaz

Identificação, análise e priorização dos riscos estão sendo feitas até o final do ano

 

A Secretaria da Fazenda (Sefaz) está desenvolvendo uma iniciativa para sistematizar e fortalecer a Gestão de Riscos na instituição. O projeto conta com as etapas de diagnóstico e desenvolvimento da metodologia, criação de ferramenta tecnológica, levantamento e acompanhamento dos riscos e capacitação dos atores envolvidos. Já há um diagnóstico mapeando as iniciativas atuais da Sefaz na área e, a partir de agora, os esforços da equipe estão direcionados a adaptar as metodologias e ferramentas existentes à realidade fazendária, também a partir de aprendizados recentes.

A ação é parte de um projeto iniciado em julho que busca fortalecer a cultura de Gestão de Riscos Institucionais (ERM) na Sefaz. Nesta quarta-feira (4), um encontro reuniu representantes de todas as áreas da organização. De acordo com secretária da Fazenda, Pricilla Santana, entre os motivadores do projeto estão os resultados da aplicação da Metodologia de Avaliação da Maturidade e Desempenho da Gestão Fiscal (MD-Gefis), que apontaram que a Sefaz gaúcha conta com estrutura robusta, séria e comprometida, na vanguarda em vários sistemas fazendários, mas que tem como oportunidade avançar na questão da Gestão de Riscos. “Esse é um esforço coletivo, para que possamos refletir sobre riscos e colocar isso em nosso DNA. Podemos até optar por absorver um risco ou mitigá-lo, mas não podemos deixar de perceber a sua magnitude. Conhecê-los é determinante para geri-los e fazer um enfrentamento, sob pena de vivenciarmos experiências de reconstrução muito maiores, mais densas e mais caras do que as que seriam necessárias se a gente tivesse a capacidade de prevenir”, reforçou. 

Para a subsecretário da Receita Estadual, Ricardo Neves Pereira, “quando se institucionaliza esse tema, todos se engajam no processo e veem os riscos que têm. Talvez este seja um dos maiores legados que a gente tenha para deixar para a Fazenda: criar esta cultura de análise e gestão de risco”, destacou. 

A subsecretaria adjunta do Tesouro do Estado Juliana Debaquer acrescenta que o trabalho realizado potencializa seus ganhos por lançar um olhar sistêmico sobre o órgão. “O Tesouro do Estado já tinha ações de identificação de riscos, mas a institucionalização de um trabalho deste porte permite o tratamento de riscos estratégicos”, pontuou. 

O contador e auditor-geral do Estado, Carlos Geminiano Rocha Rodrigues, salientou que o projeto não exclui as iniciativas de gestão de riscos que já existem nas diversas áreas fazendárias, mas, pelo contrário, busca promover um processo mais coordenado, documentado e perene. “Diante de nossos objetivos, precisamos mapear os fatores de risco, levantar o apetite a riscos, ver se vamos associar controles, enfim, obviamente a prática tem um papel muito importante no processo decisório e que se soma a outras construções que já tem.” 

Na visão do Departamento de Tecnologia da Informação e Comunicação, a Gestão de Riscos sempre se fez e se fará necessária, precisando, portanto, ser uma missão compartilhada por todos. “Já fizemos vários movimentos nessa direção, mas só agora vejo força suficiente para entendermos que esse tema será de todas as pessoas”, afirmou André Renato Facchini.  A diretora do Departamento de Administração, Adriana Oliveira da Silva, concorda que estamos em um bom momento para pautar a problemática. “A calamidade que vivemos nos obriga a olhar para riscos sobre os quais estávamos refletindo há bastante tempo. Com o MD-Gefis e o Profisco ampliamos nossa maturidade e ganhamos musculatura para ampliar este tema”, avaliou. 

Na tarde de quarta-feira, ocorreram as oficinas de definição da governança e da política da Gestão de Riscos Institucionais. Foram estabelecidas alçadas de decisão, papéis, responsabilidades, taxonomia dos riscos e metodologia de análise do nível dos riscos. Nesta quinta (5), o grupo de trabalho conhecerá e testará uma solução tecnológica que dará suporte ao método. A partir dos feedbacks coletados nas oficinas, o próximo passo é a customização dos referenciais.

Segundo o cronograma do projeto, até o final do ano deve ocorrer a identificação, a análise e a priorização dos riscos, bem como a definição de ações mitigadoras e contingenciais. A expectativa é que em 2025 a nova sistemática de monitoramento e gerenciamento dos riscos já implantada. 

 

Texto: Ascom Sefaz

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