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Preço médio dos alimentos segue estável no RS e hortaliças têm maior queda em outubro

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No recorte por Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes), Jacuí Centro apresentou o menor valor nos preços médios dos alimentos, sendo assim a cesta mais barata do Estado, no valor de R$ 244,55 - Foto: Ascom Sefaz

Valores seguem abaixo de maio e junho, mas ainda acima do período pré-enchente

O Preço da Cesta de Alimentos da Receita Estadual (PCA-RE) registrou, em outubro, uma leve alta de 2%, na comparação com o mês anterior. O indicador, que acompanha a variação dos preços de itens que representam 98% do consumo alimentar dos gaúchos, fechou o mês passado em R$ 261,38, valor 1% inferior ao registrado em junho, quando os preços refletiram o pico dos efeitos das enchentes. No entanto, o patamar de preços ainda está 6% acima de abril, período em que o Estado não enfrentava os impactos logísticos e produtivos causados pelas inundações.

No recorte por Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes), Jacuí Centro apresentou o menor valor nos preços médios dos alimentos, sendo assim a cesta mais barata do Estado, no valor de R$ 244,55. A região das Hortênsias, que permanece com a cesta mais cara do Estado, segue estável, com o PCA-RE fechando em R$ 290,30. No sentido oposto, o Centro Sul assinalou a maior alta, com um aumento de 4,0%, com a cesta custando R$ 270,16. Na Região Metropolitana de Porto Alegre (Delta do Jacuí), o aumento foi de 2,5% no PCA-RE de outubro

Os dados são da segunda edição do Boletim de Preços Dinâmicos da Receita Estadual, divulgado nesta quarta-feira (6/11) pela Secretaria da Fazenda (Sefaz). A publicação reúne os indicadores de preço de 49 alimentos, divididos em 30 grupos e 12 subgrupos. O levantamento é realizado com base nas informações das notas fiscais eletrônicas.

 

Variações por grupos e produtos

No acumulado de janeiro a outubro, as hortaliças apresentaram a maior queda de preços, com uma redução de 34%. Em outubro, o grupo registrou o menor valor do ano. Por outro lado, os laticínios lideraram as altas, com um aumento de 28% no acumulado do ano. Comparando com setembro, o grupo dos óleos e gorduras teve a maior variação mensal, com um aumento de 6,3%. As hortaliças também registraram a maior redução mensal, com queda de 3,3%.

Entre os produtos analisados, a cebola teve queda de 20% em relação a setembro, sendo vendida por uma média de R$ 3,98 o quilo. No grupo das frutas, a maior alta foi registrada na bergamota, com aumento de 16%, possível reflexo da menor oferta devido à mudança de estação.

O preço do pão francês manteve-se estável em outubro, com uma média de R$ 12,99 o quilo, ainda 7% abaixo dos valores de maio e junho, quando atingiu o maior valor do ano. No segmento das carnes, os preços apresentaram elevação ao longo do mês. O contrafilé teve uma alta de 6,7%, alcançando o maior preço médio do ano, em R$ 49,99 o quilo. No mesmo cenário encontra-se o coxão de dentro que após aumento de 4,6% chegou ao preço de R$ 44,90 o quilo. Em movimento contrário, o acém teve queda de 13% chegando ao menor preço do ano, em R$ 24,90 o quilo.

Divulgado mensalmente, o Boletim de Preços Dinâmicos da Receita Estadual sintetiza informações dos Painéis Interativos disponíveis no portal Receita Dados. Os gráficos apresentam os preços médios dos alimentos em todas as regiões do Estado. Inicialmente, a ferramenta será atualizada mensalmente, mas em breve os usuários poderão consultar a variação diária dos 49 alimentos monitorados pela Receita Estadual.

 

Texto: Juliane Kerschner/Ascom Sefaz

 

 

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