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Buscando economia em licitações, Sefaz fecha parceria com a USP para precificação de produtos com base em notas fiscais

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Termo de cooperação técnica foi firmado durante o evento on-line PIT Talks - Foto: Reprodução

Projeto, que já garantiu R$ 700 milhões economizados, passa a utilizar recursos de inteligência artificial, o que é considerado um salto tecnológico pela secretaria

 

A Secretaria da Fazenda (Sefaz), por meio do Tesouro do Estado, celebrou um termo de cooperação técnica com o Centro de Inteligência Artificial da Universidade de São Paulo (USP) para o projeto de precificação com base na Nota Fiscal Eletrônica (NF-e). A parceria representa um salto tecnológico ao garantir que a ferramenta que gera economia nas aquisições de bens e produtos pelo Estado faça uso das metodologias mais avançadas disponíveis no mercado. A apresentação foi feita na manhã desta quinta-feira (13) durante o evento PIT Talks, promovido pelo Programa de Inovação do Tesouro (PIT),

A partir do convênio com as USP, serão utilizadas tecnologias como Grandes Modelos de Língua (LLM) e Inteligência Artificial Generativa no processo de precificação dos produtos, permitindo que um maior número de itens tenha seus “preços de referência” identificados de forma mais precisa. O mapeamento desses valores praticados pelo mercado garante economia nos processos licitatórios realizados pelo Governo do RS, conforme explica o gerente do projeto, Israel Campos Fama: “O foco deste convênio é trazer as tecnologias de ponta em tratamento de texto, aumentando a capacidade de automação e a análise mais flexível de novos dados”.

Na sua apresentação, Fama apresentou uma linha do tempo, lembrando que a oportunidade de utilizar a base de dados das notas fiscais eletrônicas (NF-es) foi observada em 2012, em conjunto com a Receita Estadual, com o objetivo de estabelecer preços referenciais de mercado para qualificar as compras públicas. A análise iniciou pelos medicamentos, por conta da possibilidade de identificar as transações por meio do código de barras informado pelos contribuintes, e, em 2016, a metodologia já estava consolidada e implementada na Secretaria Estadual da Saúde e no Instituto de Previdência e Saúde do Rio Grande do Sul.

Ao longo dos anos, o projeto passou por uma evolução tecnológica. Entre 2019 e 2023, avançou na metodologia para precificar outros produtos além de medicamentos, de modo a auxiliar a Central de Licitações (Celic).

O subsecretário do Tesouro do Estado, Eduardo Lacher, destaca que a iniciativa, que já garantiu a economia de mais de R$ 700 milhões aos cofres públicos, agora entra em uma nova etapa:

“Lembro bem do início desse projeto, quando o Ricardo Neves e o Newton Guaraná, da Receita Estadual, nos apresentaram a potencialidade. Desde lá, viramos referência nacional e internacional, com o toolkit para implantação em conjunto com o BID. Essa parceria com a USP nos orgulha muito e nos coloca em outro patamar. É um projeto muito importante para sociedade gaúcha, fruto de um grande esforço tecnológico e que vai garantir, a partir de agora, a precificação de um leque mais amplo de produtos”, celebrou.

Após o lançamento do convênio, o PIT Talks seguiu tratando sobre o tema. Os colaboradores presentes no evento acompanharam a palestra “Mineração de Textos na Era dos Grandes Modelos de Língua (LLM)”, ministrada pelo professor da USP Ricardo Marcacini. A explanação trouxe mais detalhes sobre a tecnologia que será utilizada para a precificação de produtos no Rio Grande do Sul, reforçando também sobre a possibilidade de incorporação em outras atividades no contexto da administração pública.

 

Texto: Ascom Sefaz/Tesouro do Estado

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