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Nova rodada de lives avalia desempenho econômico do atacado e de setores da indústria do RS

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- - Foto: Divulgação Sefaz/Receita Estadual

Ao longo da semana, Receita Estadual e iniciativa privada analisaram segmento atacadista e indústrias de tintas e solventes, coureiro-calçadista e de embalagens plásticas

Os indicadores econômico-tributários do atacado e de quatro segmentos produtivos da indústria foram o eixo das análises de mais um ciclo de lives do Diálogos Setoriais, promovido pela Receita Estadual. Com participação de representantes da iniciativa privada, as transmissões ao longo desta semana repercutiram os dados publicados na décima edição do boletim RS360, disponível para download gratuito no site Receita.Doc.

Com um desempenho estável no volume de vendas nos últimos 12 meses (julho de 2022 a junho de 2023 comparado com julho de 2021 a junho de 2022), o setor atacadista do Rio Grande do Sul registrou um crescimento de 1,4% no período. Trata-se de uma circulação de mercadorias que acumulou o montante de R$ 333 bilhões no período analisado. O destaque é para o segmento de alimentos, cujo crescimento das comercializações foi de 3,7% no mesmo intervalo de comparação.

A transmissão da live do setor atacadista, que ocorreu na segunda-feira (21), contou com a participação de Jurema Pesenti, presidente da Associação Gaúcha de Atacadistas e Distribuidores (Agad), e Luiz Hartmann, vice-presidente do Sindiatacadistas, entidade que congrega sete sindicatos do setor.

 

Tintas e solventes com vendas em alta

Um dos destaques do último levantamento, a indústria de tintas e solventes registrou expansão de 5,71% nas vendas nos últimos 12 meses – o que representa um volume na ordem de R$ 3,27 milhões. As principais mercadorias comercializadas, conforme a pesquisa, são as tintas de polímeros acrílicos/vinílicos, adesivos à base de borracha e de plásticos, tintas de poliésteres e outros solventes e diluentes orgânicos compostos.

Para a representante do Sindicato das Indústrias Químicas do Estado do Rio Grande do Sul (Sindiquim), Marina Schuler, os dados representam o comportamento que vem sendo observado pelo setor: “Nos últimos dois anos, percebemos crescimento das vendas, indisponibilidade de matéria-prima e preços subindo, o que elevou o volume dos estoques. Por conta disso, reduzimos as compras durante esse primeiro semestre”, avaliou Marina.

De acordo com Marcelo Carneiro, também do Sindiquim, o desempenho positivo está relacionado ao ritmo da construção civil e às vendas do varejo. Ele alertou para a sazonalidade do segmento de tintas e solventes: “O Rio Grande do Sul sempre foi o estado mais sazonal de todos em relação à indústria química”, afirmou.

 

Sazonalidade marca o desempenho coureiro-calçadista

Apesar do crescimento de 6% nas vendas acumuladas ao longo dos últimos 12 meses, a indústria coureiro-calçadista vem convivendo com um cenário de desaceleração nos últimos trimestres. Com exceção do período de julho a setembro do ano passado, os volumes de venda indicam desaquecimento – de outubro a dezembro e de abril a junho de 2023, houve estagnação das transações.

No setor de curtimento de couro, indústria de forte vocação exportadora e que fornece insumos para produção de calçados, as taxas de crescimento de vendas foram negativas nos últimos 12 meses. O desempenho, de acordo com a análise da Associação das Indústrias de Curtume do Rio Grande do Sul (Aicsul), reflete o desaquecimento das vendas de calçados no mundo.

Para Moacir Souza, presidente da Aicsul, o setor tem expectativa de um maior aquecimento do consumo de couro no Brasil. “A rigor, nossas exportações gravitam em torno de 80% da produção. Mas a demanda do mercado interno faz falta ao setor”, avalia.

Para Jair Krumenauer, dirigente e membro do conselho da Aicsul, o setor projeta uma aceleração das vendas a parir de setembro. “De março em diante, as vendas se estabilizaram. Talvez ocorra uma queda em agosto, por conta do período de férias na Europa. Depois disso, projetamos elevação das vendas, estimulado também por um aquecimento no mercado dos EUA”, afirma.

 

Nos embalos do segundo semestre

Em marcha de recuperação após um segundo semestre de 2022 de instabilidade nas vendas, os representantes da indústria de embalagens plásticas projetam um período de reaceleração nos próximos meses. Apesar das boas previsões, o resultado do último trimestre ainda demonstra um segmento que patina.

No agregado de abril, maio e junho deste ano, comparado ao trimestre anterior (janeiro, fevereiro e março), a atividade registrou uma queda de 1,5% nas comercializações. Participaram da live o presidente do Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Rio Grande do Sul (Sinplast-RS), Gerson Hass, além de Eduardo Motta e Antônio Jou, também dirigentes da entidade, e de Edilson Deitos, diretor da Fiergs.

 

Sinal de alerta na indústria e no varejo

De acordo com o último levantamento da Receita Estadual, publicado na 10ª edição do boletim RS360, a indústria e o varejo do Rio Grande do Sul vêm demonstrando oscilação no volume de vendas. As comercializações do segmento industrial registraram uma queda de 2,4% em junho, na comparação com o mês anterior. Também em queda, o setor varejista demarcou retração de 1,6% no mesmo período, somando um volume de vendas de R$ 19,6 bilhões em junho deste ano.

 

Texto: Ascom Sefaz/Receita Estadual

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