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Na Mercopar, Fazenda divulga indicadores de desempenho econômico da indústria gaúcha

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Indicadores do programa Desenvolve RS são destaque na Mercopar, em Caxias do Sul - Foto: Ricardo Bins/Receita Estadual

Levantamento apresentado mostra dados sobre a performance financeira das vendas e compras na atividade industrial

A Receita Estadual apresentou nesta quinta-feira (19), na Mercopar, em Caxias do Sul, os indicadores de desempenho econômico da indústria gaúcha até agosto deste ano. De acordo com os dados levantados pela Secretaria da Fazenda (Sefaz), retirados mensalmente da base de documentos fiscais do Estado, a atividade industrial no Rio Grande do Sul acumulou o montante de R$ 540 bilhões em volume financeiro de vendas nos últimos doze meses.

Apesar da cifra expressiva, o setor registrou uma queda de 0,5% nas comercializações na comparação com o mesmo período anterior (setembro 2022/agosto 2023 ante setembro de 2021/agosto 2022). Na relação do acumulado do último trimestre (junho, julho e agosto) com o mesmo intervalo do ano anterior, houve uma retração de 5,8% no fluxo de mercadorias do segmento.   

Mesmo com o recuo nas transações, a indústria vem demonstrando uma expressiva recuperação no cálculo do valor adicionado – indicador que subtrai o volume financeiro de compras do de vendas, o que sinaliza o comportamento do potencial de margem de lucro da atividade industrial. De acordo com o subsecretário adjunto da Receita Estadual, Giovanni Padilha, que apresentou o levantamento ao público da feira, o panorama que reúne cenário de queda no volume financeiro de vendas e aumento do valor adicionado indica que pode ter ocorrido um recuo no preço dos principais insumos da indústria.


“À primeira vista, pode parecer um contrassenso esse resultado. No entanto, pode ser uma indicação de que a queda das vendas, em termos de valores, seja um reflexo do recuo no preço das compras. Essa relação impulsiona o valor das transações”, avalia Padilha.

Ainda na visão sobre as vendas, as maiores variações absolutas no volume financeiro de vendas foram da indústria metalomecânica (R$ 8,5 bilhões) e agro (R$ 3,2 bilhões). Na outra ponta, as maiores retrações se concentraram nos setores de combustíveis (R$ 6,5 bilhões) e insumos agropecuários (R$ 2,3 bilhões). No recorte por destino, as transações de mercadorias para outros estados seguem puxando o ritmo de vendas da indústria. Nos últimos 12 meses, 44,5% das transações do setor foram demandadas por outras unidades da federação. Já mercado gaúcho respondeu por 40% das vendas no mesmo período.   

Também foram apresentados os indicadores econômicos dos segmentos industriais de metalurgia, que acumulou aumento de 10,8% nas vendas nos últimos 12 meses, de máquinas e equipamentos e pneumáticos e borrachas, cujo desempenho no mesmo período registrou uma queda de 11,8% e 5,5%, respectivamente, no volume financeiro de comercializações.

Novo painel interativo

No mesmo dia, também na Mercopar, a Receita Estadual apresentou uma prévia do Radar do Mercado Gaúcho - um novo painel virtual interativo que disponibilizará diversos dados econômicos-tributários, segmentados por produto. Trata-se de um manancial de informações que vinha sendo amplamente requisitado pelos setores produtivos para identificar possíveis oportunidades de mercado e o direcionar novos investimentos no Estado.

Na plataforma, que será hospedada no site Receita Dados, serão publicados dados como o destino das vendas dos produtos fabricados no Estado – dividido por Rio Grande do Sul, outros estados e exportação - e o chamado marketshare (fatia que cada produto ocupa dentro do mercado de consumo gaúcho) dos bens produzidos no RS e dos produtos vindos de outros entes federados e de fora do país. Todos os valores estarão corrigidos pelo deflator D-ICMS, índice criado pela Fazenda para corrigir distorções nos valores divulgados.

As informações do radar serão atualizadas mensalmente e ficarão disponíveis para download em dados abertos, em valores nominais (sem correção do deflator D-ICMS), para que o usuário possa realizar análises personalizadas dos números. 

“Havia uma carência de dados setorizados e centralizados sobre o comportamento econômicos por produto. O radar vem para preencher essa lacuna informativa e contribuir para o desenvolvimento econômico do Estado, oferecendo ao setor produtivo dados estratégicos, que podem ser decisivos na tomada de decisão dos contribuintes”, avalia Michel Camara, auditor-fiscal da Receita Estadual. 

Texto: Ascom Sefaz

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