A Secretaria da Fazenda (Sefaz) orienta-se por um modelo de gestão focado em resultados, alicerçado em três pilares fundamentais: a gestão de pessoas, a gestão de processos e a gestão do conhecimento. A gestão de pessoas busca a valorização, a motivação, o reconhecimento e a qualificação dos indivíduos. O trabalho permanente de revisão, otimização e atualização de processos tem por objetivo garantir que a eficácia, eficiência e efetividade das atividades levem ao cumprimento das estratégias traçadas para alcançar os objetivos propostos pela Organização. A gestão do conhecimento permite avançar no aprimoramento das ações rumo aos fins propostos, preservando e socializando a memória dos estudos, das experiências, das pesquisas e os aperfeiçoamentos alcançados, sem margem para perdas ou recomeços.
Neste Modelo de Gestão, insere-se como peça importante o Planejamento Estratégico Organizacional, contemplando os níveis estratégico, gerencial (tático) e operacional (de execução). No início, a Secretaria da Fazenda utilizou como referência o planejamento por diretrizes, metodologia desenvolvida com o assessoramento da Unicamp entre 1995/1998 e adaptada às peculiaridades inerentes aos objetivos do Órgão, às características próprias de funcionamento, a sua cultura e a sua filosofia da Gestão.
Entre 2015 e 2018, a Sefaz contou com a Consultoria 3GEN Empresarial, financiada pelo Profisco I, quando migrou para um novo modelo de planejamento e monitoramento da estratégia baseado na adoção de ferramentas como o BSC (Balanced Score Card). Nesta migração foi possível revisar e aprimorar a metodologia de planejamento, a partir do processo existente e de implantar melhorias na elaboração e no acompanhamento da estratégia da Sefaz.
Uma vez definidos, os norteadores estratégicos são desdobrados em um plano, que contempla níveis: estratégico, tático e operacional.
O plano completo é inserido no Sisplan (Sistema Corporativo de Planejamento) e passa a ser monitorado, através de avaliações mensais, por servidores responsáveis por cada item do planejamento cadastrado.
Outra forma de monitorar a execução do planejamento estratégico na Sefaz é a realização de reuniões periódicas conhecidas como RMEs (Reuniões de Monitoramento da Estratégia). Nelas os gestores de alto nível acompanham a evolução do portfólio de projetos estratégicos da Instituição, as metas previamente estabelecidas, através dos indicadores estratégicos, cenários externo e interno e os pontos críticos que podem impactar o desempenho da Secretaria.
As RMEs contam com a participação e o envolvimento de toda a Equipe Diretiva da Sefaz. Elas possibilitam que o gestor visualize a execução do plano estratégico e subsidiam as decisões de medidas de realinhamento, se necessárias, de forma ágil e efetiva.
Além da RME que reúne dirigentes de todas as áreas, cada Subsecretaria realiza sua própria reunião de monitoramento voltada a execução dos respectivos planos estratégicos e táticos setoriais, monitorando, assim, de forma mais acurada, seus projetos e indicadores estratégicos, alguns dos quais monitorados no próprio portfólio da Sefaz.
Outra ferramenta de gestão utilizada na Sefaz, é o Prêmio de Produtividade e Eficiência (PPE), instituído em 2005, através da LC 12.224/05. O PPE atrela uma gratificação ao desempenho dos servidores na busca pelo atingimento de metas institucionais estabelecidas como prioritárias a cada novo trimestre do planejamento.
Como instrumento acessório ao PPE, foi implantado o Relatório Individual de Atividades (RIAT), ferramenta através da qual o servidor interage mensalmente com sua chefia imediata, relatando as atividades desenvolvidas no mês corrente. O RIAT permite que o gestor imediato avalie o desempenho e aderência de sua equipe e possa, no próprio instrumento, de forma individualizada particular dar feedback e feedforward para aprimorar o rendimento de cada membro da equipe.
Além disso, a Sefaz desenvolve várias ações na busca pela excelência da gestão, entre as quais podemos citar o constante aperfeiçoamento do modelo de planejamento estratégico, os cursos de formação gerencial, o desenvolvimento de equipes, o Programa de Qualidade de Vida, o Programa de Comunicação Interna - Intrasefaz, o Serviço de Assessoramento Socioprofissional (em casos de inadaptação de servidores), o Programa de Gestão Socioambiental, a Matriz de Capacitação, a formação continuada, a gestão do conhecimento, a gestão por competências, a manutenção e aprimoramento dos seus escritórios de projetos e a prática de revisão de processos.