Despesa comemora sucesso da atualização cadastral e amplia prazo para 10 de janeiro
Em julho, quando foi anunciada a atualização cadastral dos inativos do Poder Executivo, o Departamento da Despesa Pública Estadual tinha a expectativa de atingir, no máximo, 70 % do público-alvo. Passados quatro meses e encerrado o processo, o diretor do departamento, Sérgio Rotta, comemora: “82% dos servidores inativos realizaram a atualização dos seus dados, sem registro de transtorno ou filas”.
Contudo, para alcançar os 109.645 inativos, foi concedido mais prazo. Agora, os servidores terão até o dia 10 de janeiro para procurarem as agências do Banrisul onde recebem seus proventos. Desta vez não será preciso se preocupar com a letra do nome, como nas etapas anteriores. Apenas com o prazo, pois quem esquecer de se atualizar terá os vencimentos de janeiro suspensos até que procure uma repartição fazendária e apresente a documentação necessária. “Em casos onde a suspensão seja necessária, esperamos que, com a presença do inativo na repartição e a conclusão da sua atualização cadastral, a folha seja liberada em até 24h e que ele possa receber o vencimento de janeiro o mais breve possível”, diz Sérgio Rotta.
O diretor da Despesa Estadual destaca ainda, que há dez anos não era realizada uma atualização de dados como esta e que a ferramenta testada este ano, será permanente. “Queríamos atualizar o banco de dados com vistas à implementação do RHE, o novo sistema de recursos humanos do estado. Além disso, todos os Estados devem buscar um controle das suas despesas, dos seus gastos”, disse ele. A partir de 2006, a cada ano os servidores inativos terão que buscar as agências do Banrisul. Porém, diferente do que foi realizado este ano, não haverá data limite. O servidor deverá efetuar a atualização no mês em que comemora o aniversário, a partir de julho.
Como balanço da atualização cadastral, o diretor da Despesa Estadual comemora o fato de não ter verificado muitas falhas no banco da Secretaria da Fazenda. “Estamos nos regozijando pela qualidade dos dados. Não há praticamente inconsistência”, afirma Rotta.