Secretário da Fazenda tranqüiliza Prefeitos quanto ao atendimento no Interior

  Antes do encerramento das atividades de algumas repartições fazendárias no Interior, as Prefeituras serão ouvidas. A afirmativa é do Secretário Estadual da Fazenda, Paulo Michelucci Rodrigues. Segundo ele, está sendo aprofundada a análise sobre peculiaridades de cada comunidade, levando em consideração os pontos encaminhados pelas Prefeituras.“Temos que analisar o nível de demanda e as alternativas que possam surgir ao atendimento à comunidade em geral, que pode ser feito por meio de uma repartição fazendária, ou na prefeitura”, diz Michelucci. Apesar de anunciado, o fechamento de repartições não ocorreu.

O planejamento realizado pela Secretaria da Fazenda contemplou a possibilidade de fechamento face ao inexpressivo número de atendimentos diários em algumas localidades. “A média é 1,5 pessoa/dia, sendo que há locais onde a média é de 0,25 pessoa/dia”, detalha o Secretário, afirmando que estes números não justificam as despesas com pessoal, aluguel, etc.

Pesou ainda, no estudo que iniciou em 2003 quando da elaboração do planejamento estratégico da Sefaz, o fato de 95% dos atendimentos a contribuintes e pessoas físicas são realizados por outros meios. “Atendemos pela Internet e por telefone, o que reduziu consideravelmente o atendimento presencial“, confirma Michelucci. 

Recentes pesquisas também demonstram a preferência de contribuintes, contabilistas e contadores pelo atendimento via Internet. Em 2005, em diferentes ocasiões, o público/cliente da secretaria foi consultado. Uma das pesquisas, realizada pelo IBOPE para o Projeto Brasil-Canadá, mostrou que a Internet vem em primeiro lugar como opção de atendimento. O mesmo ocorreu na pesquisa realizada pelo Conselho Regional de Contabilidade – RS. Ambas também tabularam o grau de satisfação do púlbico/cliente com o atendimento da Receita Estadual: mais de 90%.

Sobre o temor dos prefeitos de que haja redução no controle fiscal em suas cidades, o Secretário lembra que a fiscalização é realizada por meio de auditorias e pelas turmas fiscais volantes. “O que buscamos fazer é otimizar e racionalizar recursos materiais e de pessoal”, conclui o Secretário.