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Sem ajuste, déficit previdenciário do Estado aumentará até 2030

Análise feita pelo Banco Mundial e pelo governo do Estado mostra que se nenhuma alteração for feita no sistema de previdência do Estado, os gastos com inativos e pensionistas passarão de 2,9% do PIB, em 2006, para 3,2% em 2030. Tendo como base o PIB de 2006, os gastos com previdência passariam de R$ 4,5 bilhões para mais de R$ 5 bilhões em 2030, em valores de 2006. A análise foi apresentada pelos técnicos do Bird Fernando Blanco e Roberto Rocha, logo depois de audiência com a governadora Yeda Crusius na manhã desta quinta-feira.

O estudo mostra que, atualmente, o Rio Grande do Sul tem um desequilíbrio entre as contribuições e os benefícios concedidos, o que contribui para um déficit anual superior a R$ 4 bilhões. De acordo com os técnicos do Bird, os principais motivos que contribuem para o déficit previdenciário do Estado são o fato de o Rio Grande do Sul ter sido um dos primeiros Estados a instituir regime de previdência e os bons índices de qualidade de vida que resultaram em aumento do índice de expectativa de vida da população.

Ajuste
Blanco, especialista na área de finanças públicas, destacou as medidas adotadas pelo Governo do Estado para a promoção do ajuste fiscal. “Sou otimista quanto aos ajustes, porque se bem-sucedidos, são um bom caminho para o desenvolvimento econômico.”

O técnico do Bird destacou que dados de estudo feito pela instituição em 24 países da Europa mostraram que os países que realizaram ajuste fiscal com implementação de medidas tanto pelo lado da despesa quanto da receita tiveram crescimento sustentado entre 2,5% e 7% ao ano. “Além do crescimento econômico, todas as expectativas desses países melhoraram.”

Na avaliação dos especialistas, o ajuste não é um fim, mas o caminho para diminuir a pobreza, melhorar a qualidade de vida e promover o desenvolvimento.

Próximos passos
O governo do Estado está negociando junto ao Banco Mundial um financiamento de cerca US$ 500 milhões para o programa de reestruturação da dívida. Este valor poderá ser ampliado para cerca de US$ 1 bilhão.

O aumento do valor para o financiamento depende de uma série de fatores, mas, se o Rio Grande do Sul conseguir ampliar o financiamento para US$ 1 bilhão, esta será a maior operação do Banco Mundial na América Latina.

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