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Yeda Crusius reitera apoio do Banco Mundial ao programa de ajuste fiscal

A governadora Yeda Crusius e o secretário da Fazenda, Aod Cunha e durante com o diretor regional do Banco Mundial, Marcelo Giugale
A governadora Yeda Crusius reiterou, nesta segunda-feira (12), o apoio do Banco Mundial (Bird) ao programa de ajuste fiscal desenvolvido pelo governo gaúcho. Após reunião com técnicos do banco, no Palácio Piratini, em que foram apresentados os detalhes do Plano de Recuperação do Estado encaminhado ao Legislativo, Yeda Crusius destacou a importância da missão e manifestou otimismo em relação às negociações que, segundo informou, avançam muito rapidamente.

De acordo com o diretor para a América Latina do Departamento de Redução de Pobreza e Gerenciamento Econômico, Marcelo Giugale, a intenção do Bird é conferir total apoio ao ajuste das contas públicas no Estado. “Nossa idéia é dar apoio financeiro, pois há uma necessidade fiscal muito grande, e também assistência técnica ao programa de ajuste, necessário para que a economia do Estado siga crescendo”, afirmou o dirigente, o terceiro mais importante na hierarquia do Bird.

Giugale classificou a questão fiscal do Rio Grande do Sul como “muito séria, urgente, e que não se pode mais postergar”. “Também acreditamos que o Plano de Recuperação é um programa muito sério, forte, que dentro de três anos já começará a colocar o Estado em uma situação fiscal mais equilibrada. É um plano importante porque ajuda, principalmente, na redução da pobreza”.

Situação complicada
Para o economista, o Rio Grande do Sul apresenta um “quadro complicado” em suas finanças, com problemas que se acumulam há 30 anos, entre os quais destacou o baixo volume de receitas, os gastos muitos altos e inflexíveis, sobretudo com a folha de pagamento, além de deficiências no sistema previdenciário e na qualidade do gasto público.

Giugale informou ainda que o aporte financeiro do banco para o programa de reestruturação da dívida com a União será trabalhado dentro dos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal e que ficará entre US$ 500 milhões a US$ 1 bilhão, podendo ainda superar esse montante. Segundo o executivo, tanto o financiamento quanto o acompanhamento técnico ao ajuste já estarão disponibilizados dentro dos próximos três ou quatro meses. “O problema é urgente e a governadora quer resultados rápidos”, observou.

Para o secretário da Fazenda, Aod Cunha, o Plano de Recuperação do Estado que está para votação na Assembléia Legislativa será um componente muito importante para o sucesso da operação com o Banco Mundial. “Este é um momento de responsabilidade com o futuro do Rio Grande do Sul. Não queremos resolver o problema deste governo, e sim solucionar o cenário de forma permanente para os próximos”, afirmou o secretário.

Essa é sexta missão do Banco Mundial neste ano ao Estado. Os técnicos permanecerão em Porto Alegre até o fim da semana e terão encontros com demais secretários de Estado e dirigentes de órgãos vinculados.

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