Governadora recebe Missão do Bird
No próximo mês de fevereiro deverá estar na sede do Banco Mundial, em Washington, o documento denominado “carta de política econômica”, com todas as ações de ajuste fiscal, modernização da gestão pública e encaminhamento para o problema previdenciário que o governo do Estado terá de cumprir como contrapartida do programa de reestruturação da dívida. Junto ao Bird, o nome oficial do programa é “Rio Grande do Sul: Sustentabilidade Fiscal para o Crescimento”.
Os últimos ajustes do programa foram discutidos num almoço nesta quinta-feira que reuniu a governadora Yeda Crusius, secretários e os técnicos da missão que estão
O projeto vai melhorar o perfil de pagamentos da dívida e aliviar a acumulação de pagamentos no período 2008-2011. Com recursos de US$ 1 bilhão, o Tesouro estadual fará uma substituição das dívidas com o Proes, com a Fundação Banrisul e com Letras do Tesouro do Estado pela dívida com o Banco Mundial. Dependendo dos vencimentos e dos tipos dos contratos, a operação poderá gerar uma economia anual no desembolso entre R$ 150 milhões e R$ 200 milhões até 2016.
- Esses recursos fariam com que o comprometimento com o pagamento da dívida fosse reduzido, liberando recursos para outros investimentos, disse o secretário
Os técnicos que estiveram em várias secretarias ao longo dessa semana têm experiência em diversos países em todas as áreas que compõem o programa gaúcho. A qualidade das equipes é um dos motivos que têm contribuído para que o programa esteja sendo fechado com muita consistência e num espaço de tempo considerado muito curto para operações dessa natureza.
Os próximos passos da operação serão a avaliação final do Bird e o encaminhamento para aprovação de autorização de empréstimo pela Assembléia Legislativa. O final do processo prevê a análise da capacidade de pagamento pela STN e aval do governo federal e do Senado para a operação.
A EQUIPE DO BIRD QUE ESTÁ NO ESTADO:
Eduardo Somensatto: Economista principal, brasileiro, Phd em Economia (Georgetown). Co-Gerente do projeto. Trabalhou na Europa e Ásia Central, Sudeste Asiático e países da América Latina.
Fernando Blanco: Economista, boliviano, Phd em Economia (PUC-Rio). Co-Gerente do projeto. Trabalha no escritório do Banco Mundial em Brasília.
Julio Revilla: Economista sênior, peruano, PhD em Economia (Boston University). Membro da equipe, especialista na área fiscal. Trabalha em países da América Latina e no Banco Mundial em Washington.
Juliana Wenceslau: