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Sefaz entrega ferramenta de análise de dados econômicos para avaliação e formulação de políticas públicas

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- - Foto: Arte: Ascom Sefaz

Matriz de Insumo-Produto do Estado (MIP) combina informações sobre diferentes setores da economia

 

Em evento on-line que reuniu mais de 120 pessoas nesta segunda-feira (15), a Secretaria da Fazenda (Sefaz) entregou uma solução digital que combina dados públicos e oferece informações sobre a atividade econômica no Rio Grande do Sul. A nova Matriz de Insumo-Produto do Estado (MIP) começou a ser idealizada em 2018 e integra o Programa de Inovação do Tesouro do Estado (PIT).

De forma inédita, a ferramenta combina registros administrativos agregados pela Receita Estadual, como notas fiscais eletrônicas, com as informações das contas nacionais e regionais tabuladas pelo Departamento de Economia e Estatística (DEE), vinculado à Secretaria Estadual de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), e compilados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A partir desses dados, são construídas tabelas que fornecem informações sobre atividades e sobre produtos.

A MIP permite conhecer e medir a interação entre diferentes setores da economia e combiná-los com fatores externos ao Estado, detalhando cadeias produtivas. Dessa forma, são oferecidos parâmetros objetivos que podem ser usados para a avaliação do impacto de investimentos públicos ou privados e para a formulação de novas políticas de desenvolvimento, auxiliando na busca por caminhos sustentáveis para o fortalecimento dos setores produtivos.

“Depois dessa catástrofe climática, o MIP se tornou ainda mais importante, pois é uma ferramenta não apenas do setor público, mas do povo gaúcho, porque será possível utilizar dados para melhorar a qualidade de ações na economia, entregando propostas e projetos”, destacou a secretária da Fazenda, Pricilla Maria Santana, durante o evento.

O trabalho começou a ser executado em 2022 e reuniu professores e alunos de pós-graduação do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), além de consultores seniores. No Rio Grande do Sul, somaram-se as equipes da Sefaz, tanto do Tesouro do Estado quanto da Receita Estadual, e da SPGG.

“A cooperação entre as áreas da Sefaz e da SPGG permitiram a construção do trabalho com ainda mais qualidade e com multidisciplinariedade”, reforçou o subsecretário adjunto do Tesouro Cristiano Martyniak.

O responsável pelo programa e chefe da Divisão de Estudos Econômicos e Fiscais e Qualidade do Gasto (DEQG), Marcos Antonio Bosio, ressalta que o enfrentamento das particularidades da economia gaúcha exige uma infraestrutura colaborativa, com diálogo racional e baseado em evidências fundamentadas: “O difícil desenho institucional em que foi instituído o projeto foi o principal desafio, unindo expertise, uso de dados disponíveis e a relação de confiança entre os atores envolvidos com parâmetros objetivos pra a reconfiguração das cadeias produtivas do Estado”.  

Para o coordenador do projeto, o professor Fabio Freitas, da UFRJ, o principal aspecto inovador da solução é a aplicação da metodologia que reúne dados de diferentes fontes, produzindo um resultado útil para o Rio Grande do Sul: “As informações das notas fiscais foram fundamentais para a obtenção de uma estimativa para o comércio (exportações e importações de produtos) entre o RS e as demais unidades da federação, que foi usada, por sua vez, na estimação das tabelas de recursos e usos do Estado”, detalha.

A ferramenta já está disponível para uso de servidores da DEE e da Sefaz.

“Será possível avançar com diagnósticos mais robustos, porque essa metodologia é a mais completa possível. Será de extrema importância no trabalho de políticas públicas”, complementa o diretor do DEE/SPGG, Pedro Zuanazzi.

O evento contou ainda com a participação da ex-coordenadora do projeto, a atual ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck. A especialista foi quem montou a primeira equipe na UFRJ para colaborar com o desenvolvimento da ideia e, agora, tenta levar o projeto ao governo federal.

A construção da ferramenta teve recursos do Programa de Apoio à Gestão dos Fiscos do Brasil (Profisco), do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

 

Texto: Ascom Sefaz/Tesouro do Estado

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